Saiba tudo sobre a acusação de plágio de sucesso de Ana Castela

No mundo da música, o sucesso muitas vezes vem acompanhado de debates e polêmicas.

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Recentemente, a queridinha dos brasileiros, Ana Castela, enfrentou uma denúncia de plágio vinda de um cantor sertanejo, alegando que um dos maiores sucessos da Boiadeira seria uma cópia de sua obra.

Em 2023, Ana Castela liderou as paradas musicais, sendo uma das artistas mais ouvidas do país e conquistando uma posição entre os 100 artistas mais reproduzidos globalmente. Sua música mais reproduzida no Brasil acumulou mais de 300 milhões de visualizações só no clipe. Os números são impressionantes, mas uma sombra paira sobre esse sucesso.

Ana Castela e a acusação de plágio de Luan Castellan

Segundo o Domingo Espetacular da TV Record, Luan Castellan, um cantor igualmente talentoso, trouxe à tona a alegação de plágio ao comparar sua música com o hit de Ana Castela. “Quando comecei a ouvir, fiquei chocado. Era minha música! Por que fizeram isso com minha criação?”, desabafou Luan.

A controvérsia se baseia na semelhança entre as composições. Ambas falam sobre desamor, um tema recorrente na música sertaneja. No entanto, determinar o que configura plágio nesse contexto é subjetivo e complexo, como explicou um especialista consultado. A questão é se a similaridade vai além do tema compartilhado e viola direitos autorais.

Quais critérios determinam quando uma música é plágio no Brasil

No Brasil, o plágio de uma música é definido como a reprodução total ou parcial, com ou sem modificações, de obra intelectual alheia, sem autorização do autor. Para que seja considerado plágio, é necessário que haja semelhança significativa entre as duas obras, levando em consideração fatores como a estrutura, a harmonia, a melodia e a letra das obras.

Não existe um critério ou métrica técnica específica para determinar o plágio de música no Brasil. A decisão de se uma obra musical é considerada plágio ou não é subjetiva e depende da análise comparativa das duas obras pelo juiz ou pelo tribunal.

No entanto, alguns fatores técnicos podem ser considerados na análise comparativa, como a quantidade de compassos, a sequência de notas e acordes, a relação entre as notas e acordes, e o conteúdo e a estrutura da letra.

Por exemplo, se duas obras musicais apresentarem a mesma sequência de notas e acordes por um número significativo de compassos, isso pode ser considerado um indício de plágio. No entanto, é importante ressaltar que a presença de semelhanças técnicas não é suficiente para determinar que uma obra musical é plagiada. É necessário que essas semelhanças sejam significativas e que não sejam explicadas por fatores como a coincidência ou a influência.

Mas afinal, Ana Castela plagiou ou não a música?

A análise comparativa das duas obras deve ser realizada por um profissional especializado, como um musicólogo ou um compositor. Esse profissional deve ter conhecimento técnico sobre música e sobre os critérios para determinar o plágio.

Luan Castellan, aos 30 anos e residente em São Paulo, lançou sua música quando a carreira de Ana Castela ainda estava decolando. Apesar de não se conhecerem pessoalmente, uma investigação revelou uma conexão entre os dois artistas por meio de um dos compositores envolvidos.

Entenda a Acusação de Plágio Envolvendo Ana Castela e Luan Castellan

O processo legal levanta o véu sobre os critérios de plágio na música. Enquanto a legislação estabelece diretrizes objetivas, a análise de uma suposta violação de direitos autorais muitas vezes depende da subjetividade dos peritos e julgadores. Luan, buscando reparação, solicitou o bloqueio dos lucros associados à música em questão até que o caso seja julgado.

Para provar a divergência entre as melodias, foi realizada uma análise musical ao vivo, exibindo diferenças na progressão e resolução melódica. Entretanto, Ana Castela optou por não comentar publicamente sobre o assunto, talvez para evitar mais polêmicas em torno do caso.

O compositor emitiu uma Nota Oficial através do seu Instagram

Por meio desta nota, venho esclarecer a recente situação envolvendo meu nome, Luan Castellan, em uma delicada situação com a cantora Ana Castela e os demais compositores desta obra.

Desde o início, minha intenção não era tornar esse assunto público, pois acreditava na resolução pacífica e discreta do conflito. No entanto, devido às decisões judiciais, o processo que estava sob sigilo de justiça acabou se tornando público, algo que me trouxe grande desconforto e preocupação.

Estou profundamente abalado com toda a situação e lamento que as coisas tenham tomado esse rumo.

É importante destacar que iniciei o processo contra os responsáveis na esperança de resolver essa questão de forma privada e justa. Antes de tomar essa medida, minha equipe tentou contatar a equipe de Ana, buscando um diálogo para solucionar o conflito
de maneira amigável, porém, infelizmente, não obtivemos resposta.

Por fim, planejo fazer uma pronunciação oficial sobre o caso em breve em minhas redes sociais. Peço a compreensão e o apoio de todos neste momento delicado. Ressalto que o caso segue em andamento na justiça, e estou confiante de que a verdade prevalecerá.

A controvérsia está longe de uma conclusão, mas uma coisa é certa: o desenrolar desse drama musical está chamando atenção não apenas pela disputa em si, mas também pela necessidade de repensar como avaliamos e definimos o plágio na indústria da música atual.

Seja qual for o desfecho desse embate musical, a Justiça terá um papel fundamental na resolução desse impasse.